domingo, 26 de dezembro de 2010

Os presentes, a comida e a maioria das pessoas.

Natal é sempre algo constrangedor pra mim. É sempre a mesma coisa, pessoal reunido na casa da vó para comer alguma coisa e confraternizar (já que isso não acontece no resto do ano). Eu gosto dos presentes, da comida e da maioria das pessoas. Mas a coisa toda é muito falsa, minha mãe sempre tenta fazer com que pareça tudo perfeito e, caso algo aconteça fora do previsto, caso alguém tente fazer algo que não deveria ela fica puta da cara. Xinga, manda e acusa de ser egoísta por não estar querendo participar da coisa da toda, de estar estragando aquele momento. O que ela não percebe é que egoísta está sendo ela por querer com que as pessoas façam o que ela quer! É tão falso!
Esse ano tivemos que trocar presentes uns com os outros. O chato é que todo mundo já sabia o que ia ganhar. Mesmo assim ela ainda fingia surpresa quando ganhava alguma coisa. Engraçado.
Fui obrigado a trocar presentes com meu irmão. Isso foi realmente chato, claro, afinal de contas nem nos falamos. Mas enfim, esse é o espírito natalino!
Pior é quando ela quer tirar fotos ou gravar vídeos. Odeio tirar fotos, odeio sorrisos amarelos, odeio poses! E em tempo: odeio o sorriso da minha família, principalmente o meu e o do meu irmão. Sempre achei que tinha algo de errado neles.
Podem me chamar de insensível e chato, mas eu realmente não sei como lidar com essas coisas em família, principalmente quando sou obrigado. Mas como eu disse antes, eu gosto dos presentes, da comida e da maioria das pessoas. Eu gosto da festa em si (apesar de não ter sentido nenhum para mim) e gosto da coisa toda, só acho que deveria ser algo mais natural, menos opressivo.


Desde o ano passado o Natal ganhou um novo sentido pra mim por causa do coral. Agora ele significa música, culto e umas crianças engraçadinhas tentando representar a vinda do filho de Deus para nos salvar. E, apesar das minhas (des)crenças, hoje em dia o meu Natal é uma
festa cristã (pelo menos parte dela).


De qualquer jeito, um feliz Natal (ou Newtal, se preferir) para todos e um próspero Ano Novo.
E para comemorar esta data, duas músicas. A primeira é uma canção que apresentamos no culto de Natal deste ano e a segunda é uma linda homenagem ao Papai Noel.
Até o ano que vem se não nos encontrarmos mais!

Ouvindo Dream Theater-Octavarium

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Ozzy em Porto Alegre

Uma das grandes lendas vivas do rock and roll se apresenta em Porto Alegre dia 30 de março e eu já estou com o ingresso em mãos! Ontem fui até o centro as sete da manhã e a fila não estava muito grande, diferente de como eu imaginei que estaria.
Infelizmente será no Gigantinho, ou seja, mais um show espremido entre homens suados e sem camisa. Eu sei que pra algumas pessoas isso pode parecer sexy, mas não compartilho dessa opinião. Enfim, eu aguento me sentir como uma sardinha enlatada pra ver o Ozzy ao vivo.
Agora só tenho que baixar a discografia do cara. Sim, afinal de contas conheço pouca coisa da carreira solo dele, admito. O que realmente me faz ir no show é o Black Sabbath que é, pra mim, uma das melhores bandas que já existiram. Espero que ele toque pelo menos umas três!

Foto colocada em homenagem a um amigo meu que tem o belo apelido de Ozzy e que tirou uma foto igual a essa

Esses dias estava procurando desesperadamente por uma música que eu ouvia muito na minha infância. Era uma balada muito bonita do Gary Moore e que eu nunca soube o nome. Há uns dias atrás eu acabei achando e gostaria de compartilhar com vocês! Portanto, se quiserem escutar, cliquem aqui.
Alias, Gary Moore, por incrível que pareça me lembra minha infância, porque meu pai tinha uma fita de vídeo com vários clipes onde estavam alguns do Gary. Não sei porque diabos as músicas dele acabaram me marcando mais que as outras que haviam na tal fita. Acho que se deve ao fato de ele ser irlandês. Enfim.


Bom, acho que é isso.
Alias! Paramore dia 22/02! Se eu tiver grana com certeza vou!
Até mais!

Ouvindo Ozzy Osbourne-Little Dolls

domingo, 21 de novembro de 2010

Cultuar um bule gigante: qual o problema?

Segue-se a notícia:

Malásia prende 58 seguidores da seita do bule gigante

Autoridades da Malásia prenderam nesta quarta-feira 58 seguidores de uma seita bizarra que cultuava um bule de chá gigante, dois dias depois de a sede do grupo ter sido incendiada.

O líder da seita, Ayah Pin, não estava entre os detidos e acredita-se que esteja foragido depois que 35 pessoas armadas com facões e coquetéis Molotov atacaram a sede do culto na segunda-feira, colocando fogo em um carro e no teto do prédio, danificando parte do bule.

A seita, que acredita que o bule tem propriedades curativas, funcionava no nordeste da Malásia, área de forte presença muçulmana. Ayah Pin dizia ser Deus e se considerava dono de todas as coisas do mundo.

Autoridades religiosas tornaram ilegal a seita do bule argumentando que ela era fora dos padrões. Os detidos podem pagar multa de US$ 789 ou ficar presos por dois anos por desafiar a lei.

Notícia completa aqui.

Ok, agora me diz qual o problema de cultuar um bule gigante? Por acaso as outras crenças são melhores que essa? Claro que não, todas tem o mesmo esquema: basta ter fé! Eu chamaria isso de intolerância religiosa.


Ok, agora sem brincadeiras, esse é um vídeo muito bom que postaram na comunidade [Ateu/Ateísmo] Ateus do Brasil. Vejam!

Até mais!

Ouvindo The Pretty Reckless-My Medicine

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Simulado e Creedence

Essa está sendo a semana do último simulado no meu cursinho e o primeiro que faço a sério... na minha vida inteira. Hoje tiveram as provas de biologia, geografia e química, ou seja, foi o dia mais infeliz da semana até agora. Ontem fizemos a redação e apesar de eu ter falado de um assunto bem clichê (problemas na educação do Brasil) eu achei que ficou bem interessante. Só fiquei um pouco decepcionado quando descobri que apenas três pessoas além de mim escolheram o mesmo tema. Mas enfim. Amanhã será o último dia e espero que eu ao menos saiba alguma coisa de história que é uma matéria que eu gosto bastante.


Mas nem tudo nessa semana foi amargo. Segunda teve o show do Creedence no Teatro do Bourbon Country. Os velhos são muito fodas! E apesar de a banda ter apenas dois dos integrantes originais ela continua indo muito bem. Admito que fiquei boiando em algumas músicas que não conhecia direito, mas no geral o set list foi muito bom, com clássicos e músicas viajadas com solos intermináveis, com direito a gritos da platéia, presença de palco impecável e uma acústica simplesmente linda! Shows no teatro do Bourbon podem ser caros, mas o lugar é realmente muito bom, isso é inegável. Poucas vezes eu pude escutar tão bem cada um dos instrumentos. Foi realmente uma experiência gratificante voltar ao local, onde eu tinha ido apenas uma vez no show do Australian Pink Floyd.
É por isso que eu digo, nada é melhor que um bom show!
E mês que vem acho que tem Tenente Cascavel no Opinião.
Até lá (ou não)!

Ouvindo Faith No More-King For A Day

sábado, 6 de novembro de 2010

Enem e Teatro

Hoje é dia de Enem e eu não vou fazer. Não fiz a inscrição por pura preguiça. É, as vezes acho que tenho que tomar um rumo na vida...
Mas enfim, quem se importa? Pelo menos a prova não vazou esse ano não é mesmo? Ou vazou? Nem sei mais.


Não é muito comum que eu vá ao teatro. Na verdade eu devo ter ido apenas umas duas ou três vezes na minha vida inteira. Mas é um negócio que eu acho muito interessante e que as vezes não frequento simplesmente porque não estou acostumado. Mas esses dias uma amiga me convidou para assistir uma peça onde sua irmã atuava. Fomos até a Usina do Gasômetro para ver a peça, mas quando chegamos não tinha mais ingressos. Ontem porém fomos novamente e dessa vez conseguimos assistir. O nome é "Wonderland e o que Michael Jackson encontrou por lá".
É basicamente a vida de Michael Jackson contada de uma maneira totalmente viajante e engraçada. A peça é um musical e tem uma banda tocando num canto do "palco", coisa que eu achei muito legal. A peça é divertidissima e vale muito a pena ver. Ela deve ter durado quase três horas ou mais, porém passou muito rápido!
Recomendo!
A peça está sendo apresentada pelo Teatro Sarcáustico e fica em cartaz até o dia 14 de novembro. A entrada é 20 reais e acho que com carteirinha de estudante paga menos. A peça é apresentada de quinta a domingo as 21h30 e é na Usina do Gasômetro.
Vale muito a pena! Portanto apareçam por lá e sejam felizes.
Até mais!


Ouvindo Blind Melon-Lemonade

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Creedence Clearwater Revisited, Aniversário e Rock the Church

Pois bem, hoje, dia 04/11/2010 é meu aniversário de 19 anos. Pra quem leu A Torre Negra sabe como esse número é simbólico e importante. E apesar de não mudar coisa alguma na minha vida, é divertido mesmo assim. Então, parabéns para mim!
Apesar do dia de aniversário ser apenas mais um dia normal eu gosto dele, porque tu pode fazer a merda que quiser e dar desculpa de ser aniversariante. Opa, acho que não deveria ter falado isso.
É interessante também as pessoas no Orkut te parabenizando. Se você, como eu, deixa o dia do aniversário para as pessoas verem, com certeza aquela pessoa que te adicionou a muito tempo e que tu nem sabe quem é vai te parabenizar. Acho engraçado pois os recados são sempre simples e me lembram aqueles cartões que vendem em papelaria. Mas de qualquer jeito, obrigado a essas pessoas!
E viva o meu décimo nono passo para a morte!


Ganhei de aniversário o ingresso para o show do Creedence dia 15. Com toda certeza é o ingresso mais bonito que já tive em mãos! Ele é enorme, com o nome da banda escrito em letras muito bonitas e todo ornamentado. Um mimo. Juro que se eu tivesse uma câmera em mãos eu tirava uma foto pra vocês.
Brincadeiras a parte, tenho certeza que esse será um ótimo espetáculo. E espero mesmo que seja, porque faz um tempinho que não vou em nenhum show, então...


E dia 13 terá um show da minha banda na igreja onde faço coral. Será uma janta (galeto + buffet de saladas) com o show e mais uma festa. Tudo isso por míseros quinze reais. Uma bagatela!
O nosso objetivo é comprar uma bateria eletrônica e VOCÊ pode nos ajudar!
Então se você é de Porto Alegre e quer ir, me fale que eu arranjo os ingressos. Não, não terão ingressos na hora. E se você for cedo ainda poderá ouvir o grande sucesso do grupo vocal que faço parte, O Cachorro Voador. Não entendeu? Vai lá que tudo será explicado!
Até logo!

Ouvindo Cascavelletes-Lobo da Estepe

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Creedence Clearwater Revisited e prova específica (parte III)

Em 1995 Doug Clifford e Stu Cook, respectivamente baixista e baterista da banda Creedence Clearwater Revival decidiram se reunir para fazer alguns shows onde tocariam os maiores clássicos da sua antiga banda. Nasce o Creedence Clearwater Revisited. Porém o negócio acabou dando realmente certo e a banda continua até hoje. Apesar de só ter dois integrantes originais, a banda é muito boa e vale a pena ir num show desses caras. Por isso dia 15 de novembro pretendo estar no teatro do Bourbon Country!
Os preços variam de 120 a 270 (camarote) e podem ser comprados na bilheteria do teatro do Bourbon.


E quanto a prova específica eu não passei. Pois é, infelizmente só ano que vem poderei tentar de novo. Mas na próxima eu consigo. O pior de tudo é que a prova não é tão difícil quanto pensam.
Ah!
A vocalista da minha banda fez um blog, vale a pena dar uma olhada. Aqui.


Ouvindo Ozzy Osbourne-Suicide Solution

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O inferno na Terra e prova especifica (parte II)

Restart e Exaltasamba
definitivamente, é o fim dos tempos.


Hoje foi a parte teórica da prova de música. Provinha relativamente tranquila.
Não tenho muito mais o que falar, estou totalmente sem inspiração. Isso anda acontecendo muito frequentemente.


É comum em época de eleição todo mundo virar um bom cristão? Já tá enchendo o saco esse papo. Não é isso que importa para o nosso país. Pelo menos não deveria.
E Serra, para de chorar por causa de uma bolinha de papel. Tudo bem, ele disse que depois foi atingido novamente por um objeto mais pesado. Mas será que devemos acreditar? Não é só mais uma estratégia pra angariar votos?
Vou de nulo novamente no segundo turno! Que tal?


Alias, um ótimo vídeo que eu vi neste blog, que trata sobre preconceito contra homossexuais. Veja aqui.
Até mais!

Ouvindo Pantera-Domination

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Prova específica

Quase me esqueci de postar isso aqui!
Pois então, hoje foi o primeiro dia da prova específica de música da UFRGS, o dia do teste prático. Ainda não fiz a outra prova, mas posso afirmar que esse é o dia mais tenso e "encagaçante". Pior ainda pra mim que nunca havia tocado num piano de verdade, as teclas são realmente muito diferentes do que eu estou acostumado, muito pesadas. Mas foi divertido.
Meus fiéis companheiros que me ouviram do lado de fora disseram que me sai bem, mas sei não, minha leitura estava fraca. Mas vamos ver. Apesar de tudo me sinto mais leve, passando ou não pelo menos tentei. Qualquer coisa temos o ano seguinte.
O que mais tinha por lá era pessoal das artes visuais. Ainda bem que eles todos entraram em uma sala antes que minha prova começasse, pois dava pra ouvir tudo lá de dentro. No geral era um ambiente bem tranquilo, se eu passar provavelmente vou gostar de estudar lá. Ou não... Mas enfim.
Depois tomamos um café e acompanhamos após o almoço uma amiga para a sua prova específica de teatro. Outro prédio legal, que infelizmente não pudemos averiguar com mais calma, já que o pessoal que não era da prova tinha que esperar numa salinha.
Um dia interessante, eu diria.
E um post totalmente "querido diário". Fazer o que...
Boa noite que nem dormi noite passada, to podre.
Até mais.


Ouvindo Pearl Jam-The Fixer

domingo, 3 de outubro de 2010

Dia de eleição

Já escolheu o seu candidato? Pois eu já!


Diferente do que vocês podem pensar eu não vou votar nulo porque sou uma pessoa revoltada com a política do país. Digo, é óbvio que ela não presta, mas a verdade é que estou totalmente alienado sobre essas eleições. Podem me xingar, mas política não me atrai e não estou a fim de ter que ficar escolhendo alguém e vendo quem é o menor pior. Nulo é o mais fácil e as vezes parece ser o mais correto pelo que temos visto na nossa política.
Mas espero que nas próximas eleições eu passe a me interessar e escolha um candidato que me agrade de fato.
O único problema é que não tem uma tecla "nulo" na urna. Poxa, seria bem mais simples. Pra quem quer votar nulo, é só fazer isso.
Bom, acho que é isso, post pouco inspirado. Estou meio que me obrigando a escreve-lo por causa das eleições.
Mas enfim.
Até mais e bom domingo de eleição. Espero que não tenha segundo turno!

Ouvindo Fiona Apple-Fast As You Can

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Mulheres e a música

Esse ano eu tenho ouvido muita música feita e/ou cantada por mulheres, uma coisa que não era muito comum até o ano passado. O máximo que eu ouvia era Paramore, principalmente por causa da minha banda, na qual tocamos algumas músicas deles. Antigamente escutava Nightwish, mas meio que enjoei, apesar de ainda achar que é uma ótima banda. Cheguei a ir em dois shows deles, um no Opinião e outro no festival Live N' Louder. Porém, depois disso passei a escutar só bandas de "homem".


Começou com Lady Gaga. Fazia um bom tempo que não gostava de verdade de uma artista pop. Para mim ela é uma das mulheres mais talentosas hoje em dia. Inclusive ela me abriu os olhos para outras artistas do gênero, das quais eu tinha um certo preconceito. Depois baixei mais coisas, entre elas Warlock e Heart, apesar da última eu não ter escutado ainda, admito. Lembrei de baixar algumas coisas das quais sempre tive vontade de conhecer como The Runaways e Joann Jett and the Blackhearts (algo além de "I Love Rock and Roll", é claro), principalmente por causa do filme homônimo. Me recordei de clássicos como "What's Up" e "Girls Just Wanna Have Fun" ao ouvir 4 Non Blondes e Cyndi Lauper.


Porém a artista que mais tem me chamado atenção ultimamente e que fez eu me apaixonar por sua música foi KT Tunstall. Ela é demais! Além de ter uma voz muito bonita e única ela é extremamente criativa, principalmente ao vivo, conseguindo deixar as suas músicas melhores que as de estúdio, coisa que poucos fazem. Infelizmente pouca gente conhece. Alias, muita gente conhece, porém com o nome de "Suddenly I See". Essa música é muito boa, mas não é a única. Portanto, ouçam KT Tunstall e sejam felizes! Aproveitem que ela vai lançar álbum novo em breve.
Alguns vídeos de uma apresentação dela:


A minha última aquisição músical foi Fiona Apple. Eu estou ouvindo faz algumas horas (acho que já sei o que estará escrito no final do post) e pelo visto será minha nova paixão por mais alguns meses. Ótimo!


Espero que tenham gostado das minhas dicas. Quem tiver algum artista pra sugerir, por favor comente! E se não tiver também.
Até mais e boa noite.

Ouvindo Fiona Apple-Paper Bag

domingo, 19 de setembro de 2010

Perseguição contra Ateus?

Tem acontecido muito esse ano de pessoas famosas falarem contra ateus. Primeiro foi o Datena com o seu discurso ridículo de que quem não tem Deus no coração é capaz de cometer crimes. Infelizmente não achei o vídeo original no youtube, mas tem esse onde ele responde as várias críticas que foram feitas. O mais impressionante é que ele se diz "perseguido religiosamente" e reclama que não tem mais liberdade de expressão. Um cara desses deveria entender que liberdade de expressão não é sair falando tudo que se pensa, afinal algumas pessoas podem se sentir ofendidas.
Outro caso aconteceu recentemente, onde o Papa em visita a Grã-Bretanha associou o ateísmo ao nazismo. Aqui tem uma reportagem sobre o acontecido. Richard Dawkins, autor de "Deus, um delírio", entre outros, discursou em um protesto contra o Papa. Aqui vocês podem ver o vídeo, porém está em inglês. Nesse blog tem uma tradução muito boa. Vou postar uma parte:

"Eu posso só imaginar as discussões nos corredores do poder do Vaticano:

"Como vamos distraí-los da sodomia com garotos?"

E a resposta: "por que não atacamos os secularistas, os a
teus, por que não os culpamos pelo hitlerismo?"

Hitler, Aldolf Hitler, foi um católico romano.

Foi batizado, nunca renunciou ao batismo.

A marca de 5 milhões de britânicos católicos é retirada presumivelmente dos registros de batismo. Não acredito numa palavra disso, não acredito que h
á 5 ou 6 milhões de britânicos católicos, pode haver 5 ou 6 milhões de batizados, mas se a Igreja quer alegar que esses são católicos, então terá que reivindicar Hitler como um católico!"

Esse discurso é bem interessante, pois mostra como foram contraditórias as declarações do Papa. Vale a pena ler.


Aproveitando o assunto, gostaria de mostrar o outro lado do preconceito, o que os ateus tem contra pessoas religiosas. O que eu vejo pela minha convivência com alguns ateus e em comunidades sobre o assunto é que muita gente acha que pessoas que tem religião são burras. Assim como pensam que não existem ateus ignorantes. Existe até uma enquete em uma comunidade sobre ateísmo no orkut da qual eu participo que pergunta o seguinte: "Todo ateu é inteligente?". Fiquei feliz em verificar que a grande maioria disse que não. Como disseram em um comentário, "toda generalização é burra. Isso é uma generalização".


Bom, acho que é isso. Acabei escrevendo mais do que pretendia.
Até mais!

Ouvindo Neil Young-Keep On Rockin' In The Free World

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Post sem inspiração #1

Pois é, hoje escrevo por pura vontade de escrever e porque faz um tempinho que não apareço. Ando totalmente sem idéias pra postar algo aqui, quase fiz uma outra resenha de álbum (faz bastante tempo), mas me faltou vontade também. É, as coisas estão assim.
Eu estou demorando pra escrever este post porque estou me divertindo horrores com as estatísticas do blogger. Sabe que até tem coisas que prestam por aqui?
Mas sei lá, apesar de divertidas eu acho as informações meio duvidosas. Tem muitas visualizações, bem mais do que eu esperava. Diz que tem gente de outros países que já visitaram meu blog. Será? Será que eles erraram? Será que eu interpretei algo errado? Oh meu Deus!
O pior é descobrir como as pessoas acham teu blog. Algumas das palavras-chave: "calcanhar d maracuja" ou "quando vai ser o show do restart dezembro em sao luis". Porra, esse último doeu no fundo. Olha, pro teu próprio bem espero que nunca aconteça esse show! Otário!


Ah tri.
Eu pensei em algo pra escrever ontem, mas eu já não me lembro. Era algo meio filosófico, bem bonito. Mas agora já não sei mais, por isso vou falar sobre querer se isolar do mundo. As vezes sinto vontade de pegar uma mochila e sair por ai, caminhando sem destino até encontrar um lugar decente pra passar um tempo sozinho. Desde o ano passado tenho essa vontade, mas nunca concretizei meus planos. Um dia quem sabe.
Começaram as inscrições pra UFRGS! Eu ainda não fiz a minha e a provavelmente vou esperar até o último dia, porque eu sou um cara bem responsável, sabe como é. Mas vamos lá, é nóis na UFRGS ano que vem pra poder provar os manjares do RU por apenas R$ 1,30.
Eu já não fiz um post com esse nome?
Alias, já disse que adoro paulistas?
Falando em UFRGS, porque os caras que fazem trote acham que jogar ketchup, mostarda, maionese, água de peixe e tudo o mais é algo legal? Isso é muito nojento.
Mas na verdade deve ser divertido mesmo. Enfim.


Mother Love Bone, ouçam essa banda! Principalmente quem gosta de Pearl Jam como eu.
Tá, cansei de ficar enrolando. Espero que tenham gostado desse post, porque eu não curti muito.
Sigam o blog! Pelamordedeus! Comentem! Sejam felizes!
Abraços!

Ouvindo Mother Love Bone-Come Bite the Apple

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Prova específica, Suzana Vieira e a arte de ficar calado

Como alguns de vocês sabem, eu vou prestar vestibular para música esse ano e, além do vestibular normal que todos fazem, o curso de música também pede uma prova específica alguns meses antes, para testar os conhecimentos musicais dos... vestibulandos (?).
Vou prestar especificamente para o curso de composição, onde eles pedem para tocar no piano:

a) Ou uma das peças de Os Cinco Dedos, de Igor Stravinsky, ou uma das Sete Peças com Ornamentos, de Ernst Widmer;

b) Uma das Invenções a Duas Vozes de J.S. Bach.

Além dessas peças eu ainda tenho que tocar uma composição própria em algum instrumento (no caso será o piano) e leitura à primeira vista e solfejo. Depois acontece uma prova teórica-perceptiva, que eu sinceramente espero estar fácil. Por enquanto eu só tenho a tal da invenção de Bach e uma parte da minha música. Caso queiram ouvir a invenção que vou tocar, cliquem aqui.


Falando em música, eu acabei de ver no site do Cifraclub que Suzana Vieira, uma das mulheres mais nojentas do Brasil, vai lançar um álbum de músicas de novelas onde ela atuou. Sério, eu odeio essa mulher e muito provavelmente a carreira musical dela vai ser tão "boa" quanto sua carreira artística. Algum tempo depois ela vai aparecer em um monte de programa elogiando muito o trabalho dela e, como sempre, ninguém vai contrariar. Muito pelo contrário, vão ficar puxando o saco desse maracujá de gaveta que se acha um pêssego. Esse vídeo mostra bem como ela é. Awey falando de Suzana Vieira. Blergh, vou vomitar lá no banheiro, já volto.


Pronto, voltei.
Esses dias estava pensando sobre pessoas que falam demais. Ou seja, eu algumas situações. As vezes temos que saber quando ficar quietos, pra não falarmos besteira. É uma arte pouco praticada e a falta dela é bem prejudicial em certas ocasiões. De uns anos pra cá eu aprendi a me controlar, por incrível que pareça. Façam vocês também, ajuda bastante.
Até mais.

Ouvindo nada, pois estou treinando para prova.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Férias

Entrei de férias semana passada e resolvi ir com um amigo para Capão Novo, minha querida praia onde sempre veraneio. Ele tem uma casa lá, onde ficamos uns seis dias. Muita coisa aconteceu, como por exemplo um sofá com um bêbado no lado de fora da casa de uma amiga, descidas de bodyboard pela escada e um carro capotado. Isso mesmo, um carro capotado. Meu querido amigo resolveu sair para comprar bebida com seu carro, com mais dois amigos nele. A pista estava molhada e deu no que deu. O mais impressionante é que ninguém saiu ferido de dentro do carro. Eu só não estava lá porque estava bêbado demais até para falar. Depois dizem que bebida faz mal...

O estado do carro após o acidente

Muita gente diria que as pessoas dentro do carro só saíram vivas porque Deus assim quis. Não me impressionei quando ouvi a mãe do meu amigo dizendo isso.
Mania que as pessoas tem de atribuir um golpe de sorte a algo "maior". E se por acaso eles tivessem morrido? Seria porque Deus assim queria? Ou falariam algo do tipo "que ele esteja com Deus"? Complicado.
Nada contra quem acredita, sou muito respeitoso nesse sentido, afinal também não gostaria de ser desrespeitado pela minha crença (ou descrença), mas as pessoas deveriam ter consciência de que sorte existe e que muita gente ainda está por aqui por causa dela.
Mudando de assunto, uma amiga fez uma comparação interessante entre pessoas sem conteúdo e vazias. Pessoas sem conteúdo um dia podem se ligar e ir atrás de algo que lhes falta, já pessoas vazias supostamente não terão esse "momento", essa "descoberta". Era algo assim, não me lembro direito, mas foi bem interessante.
Mudando novamente de assunto, um amigo meu acabou de me mandar um site que ele fez para uma banda que ele tem com umas pessoas da família dele. Eu achei a idéia muito boa! O nome da banda é Berro da Cabrita e tem uns vídeos deles tocando num chá beneficente no colégio onde a mãe desse meu amigo dá aula. Aqui vocês podem acessar o site. Vale a pena!
Bom, minhas férias logo acabam, então até o fim das férias!

Ouvindo Os Mutantes-Panis Et Circenses

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Spams são coisas do capeta

Não adianta, por mais que a gente tente impedir que aconteça, os spams continuam vindo. É horrível e dá muita raiva. Veja bem, a gente faz com que os comentários tenham de ser moderados e ainda por cima só sejam aceitos com verificação de palavras (aliás, nem sei se esse último recurso está funcionando mesmo por aqui). Mas mesmo assim aquelas porcarias continuam vindo!
O que me deixa mais brabo não é o fato do spam em si, mas o fato de que esse não é um blog popular, cheio de seguidores e comentários, é apenas mais um perdido por ai. Então quando um cara que nem eu vê que tem algum comentário pra moderar fica muito feliz. Dai quando abre, surpresa! É uma bosta de um comentário cheio de quadradinhos de um usuário de nome esquisito e que provavelmente tem algum link duvidoso.
Lembro que um dia eu tinha três comentários para moderar. Olhei para o número e pensei "Bah, um desses deve ser um comentário de verdade". Pois é. Todos os três eram spams. Todos! Isso é um absurdo.
O pior é que dá vontade de aceitar, pra parecer que tem muita gente comentando nos teus posts. O meu outro blog (See Me Play), por exemplo, no último post que eu fiz (que já faz um tempinho, diga-se de passagem) tem trinta e um comentários. Todos os malditos comentários são spams, sem excessão.
Alias, até o nome dessa porcaria é ridículo. Segundo nosso querido Wikipedia, spam é uma abreviação de spiced ham (presunto condimentado). Agora, porque diabos o spam da internet é spam dai eu já não sei.



Eu não estou brabo de verdade por causa dos spams viu?
Tá, mentira, eu estou sim. Espero que todos esses spams vão para o inferno, que é o lugar de onde nunca deveriam ter saído!
Me desejem sorte que amanhã tem simulado no cursinho (uau, que bosta hein?) e depois, oficialmente, férias de inverno.
Até mais!

Ouvindo Oficina G3-Meu Próprios Meios

Nota: o título do post não tem nada a ver com a música que eu estou ouvindo. Mera e hilária coincidência.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Dia internacional do rock e outras coisas mais

Feliz dia internacional do rock para todos!
Espero que eu não esteja muito atrasado. Na verdade quase deixei a data escapar, felizmente me lembrei a tempo e cá estou eu. Em comemoração a esse dia tão importante finalmente resolveram fazer algo de útil no cursinho: uma palestra sobre Guerra Fria e Rock and Roll. Bem interessante, talvez ensine uma coisa ou outra para aqueles garotinhos juvenis, criados a leite com pêra, que só querem saber de ouvir Fresno, Nxzero, Restart e Cine.


Coincidentemente (ou não), segunda teve o primeiro ensaio da Wild Chivas, banda de rock and roll que eu e uns amigos estamos planejando a quase um ano. Sempre acontecia algo que atrasava o ensaio, porém eu sinto que dessa vez será diferente. Assim espero.
Domingo também teve ensaio da Burn It Up!, finalmente, afinal fazia um bom tempo desde que ensaiamos pela última vez. E o ensaio foi produtivo, até conseguimos quase tocar duas músicas próprias inteiras!
Continuando no assunto música, amanhã (ou hoje, se tu for ver o horário), dia 14 de julho, irá acontecer o primeiro dia de Sarau Literário do Piratini, um dos dois grandes eventos daquele colégio. O outro é a Feira das Nações. E como o meu blog é conhecido internacionalmente e é visitado todos os dias por milhares de pessoas, eu decidi fazer uma pequena propaganda, para ajudar o meu querido ex-colégio. O tema deste ano são as várias regiões do país, sendo representadas através de danças, exposições, músicas, etc. Se interessou? Quer ir? Não sabe o endereço? Bom, vai procurar!


É isso.
Ah sim, reencontros, mesmo quando não são bem reencontros são bem esquisitos. A gente fica esperando encontrar certas pessoas e ver como cada um reagiria numa dada situação. Dai tu descobre que tua reação não é bem o que tu esperava. Sei lá.
Até mais ver.
Ouvindo Cyndi Lauper-Girls Just Wanna Have Fun

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Futebol e Velhas Virgens

Gritos, vaias, xingamentos, vuvuzelas. Neste exato momento o país está parado por causa do jogo entre Brasil e Holanda. E eu continuo sem entender qual a graça do futebol. Falo do esporte em si, que para mim é totalmente sem graça. Se bem que sou suspeito pra falar, afinal de contas não gosto de nenhum esporte que não seja o bom e velho taco, jogado na praia, quebrando alguns vidros e fazendo a bolinha ir longe. Mas o futebol não é ruim não, porque ele de fato une as pessoas. Achando tratar-se de um grande evento, amigos se reúnem para assistir ao jogo, sempre com uma cervejinha do lado, é claro, afinal de contas a única coisa que pode competir com futebol é cerveja. Agora imagina os dois juntos. Paraíso.
Tu pode me dizer que mulher também pode competir com uma coisa dessas. Bom, pode, mas não em horário de jogo.
Eu não gosto nem de cerveja nem de futebol, mas gosto dos meus amigos, portanto hoje iria na casa de um deles ver o jogo, mas acabei não indo porque ontem teve show das Velhas Virgens no Opinião. Ótimo show! Muito melhor que o do ano passado, que foi meio chato. Já é a quarta vez que vejo esses caras ao vivo. Eu já estava meio que enchendo o saco, mas ontem eu me reanimei, porque eles tocaram muito. Faltaram algumas músicas, mas não importa muito. Ano que vem tem mais.


Até.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Michel de Montaigne, o brigão

Sai da aula e fui em direção a parada de ônibus. No meio do caminho comprei um café, enquanto pensava o que diabos eu ia fazer pra tocar aquela maldita invenção de Bach, que mais parecia obra do demônio do que de um músico. Enquanto ia para a parada vi meu ônibus passando. Terceira vez no dia. Ótimo, teria que esperar mais um monte de tempo. Porque mesmo eu não comprei uma carteira de cigarro? Ah sim, eu estava tentando parar. Estava. Acabei conseguindo um com uma alma caridosa que estava por ali. Dizem que cigarro não se nega...
Por sorte não demorou demais. Minha barriga já começava uma revolução, pedindo comida desesperadamente. Entrei, passei pela roleta e sentei no banco da janela. Fechei os olhos por um momento. A rápida sequência de notas, uma atrás da outra, ainda se repetia na minha cabeça, enquanto meus dedos começavam a doer só de pensar naquilo. Quando minhas pálpebras se abriram novamente, vi que algumas pessoas estavam entrando no ônibus. Primeiramente passou pela roleta uma menina muito bonita. Logo atrás veio um cara de cabelinho espetado e cara de babaca. Óbvio que ele era namorado da bonitinha, que dúvida. O casal ainda sentou bem na poltrona da minha frente. Voltei a olhar para a janela, ignorando o resto do mundo.
Mais uma leva de passageiros em uma parada mais a frente. Dessa vez duas amigas e um careca de óculos com um livro de capa grossa na mão. Interessado em saber o que ele estava lendo, fiquei tentando olhar, mas ele fazia muitos movimentos com o braço. Sentou na poltrona do lado oposto de onde estava o casal. Consegui então ver o título em dourado na capa verde do livro. Era, pelo visto, um livro sobre Montaigne. Já tinha ouvido falar desse nome, mas não sabia exatamente quem era. De um jeito ou de outro o careca lia com um disfarçado interesse, como se procurasse algo além do livro. Voltei meu olhar para as amigas que agora estavam sentadas na frente do casal, duas poltronas a frente da minha. Fixei meu olhar no cabelo de uma delas e voltei a viajar, tentando imaginar Bach tocando uma peça num cravo ou algo assim. Como era dificil, porque apesar de conhecer o rosto dele de pinturas eu simplesmente não conseguia imaginar aqueles dedos gordos como salsichas correndo pelo instrumento com velocidade e precisão incomparáveis, de modo que nem se visse direito o que estava sendo feito. Alias, como eram estranhas aquelas perucas brancas que se usavam. Poxa, não seria mais fácil se...
-Tá olhando o que?
A voz desafiadora me despertou do transe de pensamentos infundados. Vi que quem tinha falado isso era o careca, que olhava fixamente (apesar dos óculos) para o namorado da menina bonitinha.
-Que o que?, respondeu o garoto. Apesar da estranheza de sua frase eu não consegui rir, já que estava tentando prestar atenção na discussão.
-Fica te achando malandro com esse cabelinho ai, disse o careca.
-E tu com isso?, disse o garoto, enquanto apontava para a cabeça de ovo do outro.
A namorada não falava nada, talvez pensando como o namorado era idiota por discutir com um careca no ônibus. Ou o estava achando o máximo.
-A gente não precisa aturar essa tua falta de educação!
O careca tentou voltar a ler, mas o garoto deu uma risadinha sarcástica que óbviamente o irritou. Fechou o livro e o botou na poltrona ao lado (pobre Montaigne, trocado por uma briga). O que um cara daquele tamanho queria com um pirralho daqueles? Era provavelmente o meu pensamento e o do resto dos passageiros. A tensão aumentava e o careca bufava. Por um momento a maldita invenção de Bach saiu da minha cabeça. Aquela cena era muito mais divertida.
O ônibus pareceu voltar ao normal aos poucos. Quando todos pensavam que a confusão tinha acabado, o homem se jogou para cima do garoto, derrubando o livro no chão. Ignorando a menina que finalmente começava a reagir com gritos de "para! Para com isso!", o careca desferia socos por ai, tentando acertar a cara dele. Rapidamente o cobrador segurou o homem pelos braços, jogando-o novamente para sua poltrona. Arrumou a sua camisa e só disse "a gente vai descer junto, só espera".
Minha parada era a próxima. Desci e comecei a caminhar de volta para a casa. Na minha mente um único pensamento: como eu ia fazer para tocar a maldita invenção de Bach?
Baseada em fatos verídicos... Pelo menos até uma parte.


Ouvindo Mudhoney-Touch Me I'm Sick

domingo, 27 de junho de 2010

Pensamentos... uma pilha deles

Ai ai, pensar demais não é a melhor coisa que existe, mas o mundo ao redor de nós nos obriga a isso. Não, não vou falar sobre a fome na África ou sobre a corrupção no país, são assuntos bem mais importantes e relevantes (será?). Pensei em tantas coisas esses últimos tempos que decidi fazer uma pequena compilação desses pensamentos aqui nesse post. Muitas coisas vocês nem vão entender, mas dane-se. No fim acho que será apenas um grande desabafo (isso esta quase virando um diário... droga).
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Conheço muita gente que está servindo no exército. Eu, ainda bem, não tive que servir, não só pelo cabelo, mas porque aquilo aliena a criatura. Sério mesmo, todas as pessoas com quem conversei até hoje e que estão servindo só falam disso. Só. Eu sei que isso toma muito tempo e tal, mas calma né? Tudo que é falado elas relacionam com exército. Pior é quando tentam ensinar algo do quartel para as pessoas "normais".
Mas tudo bem, eu até gosto de falar sobre, sempre dá assunto pra conversa (não sou muito bom em começar uma interessante, portanto, se vierem falar comigo, puxem vocês o assunto).
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Viver do passado é uma droga. Viver do passado dos outros é pior ainda, porém é bem mais interessante. E muitas vezes constrangedor.
Eu poderia ficar horas e horas dissecando as coisas que as pessoas fizeram, vendo como mudaram e porque. O grande problema da internet é que podemos tirar conclusões meio erradas das coisas, mas isso acontece o tempo inteiro. Fazer o que.
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Meu deus! Será que sou apenas mais uma memória na mente de alguém? Ou será que nem isso? Não sei explicar isso direito, mas eu gosto de fazer diferença na vida das pessoas, de preferência de uma maneira positiva, mas nem sempre dá certo, e na maioria das vezes a culpa é minha mesmo. To virando emo.
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Hum...
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Impressionante como pessoas diferentes se atraem. Isso é MUITO interessante. Não quero pessoas iguais a mim por perto, na minha vida já basta eu!
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Gostaria de ler a mente das pessoas.
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Começo a me arrepender amargamente de coisas que fiz (e eu achando que só me arrependia do que não tinha feito), porque, afinal de contas, ações aleatórias as vezes causam desconfiança.
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Lálálá.
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Porra, eu quero a merda da minha banda ensaiando novamente!!!
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Merda de post, um dia irei me arrepender dele, certamente. Mas enfim, guardarei para posteridade.
Outro dia posto mais pensamentos. Isso é terapêutico.
Até mais.
Ouvindo 4 Non Blondes-What's Up

terça-feira, 22 de junho de 2010

O Escritor (parte III)

Última parte do conto. Espero que gostem.
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Os dias foram passando sem mais nenhuma surpresa. Ana notou certos hábitos do escritor como, por exemplo, o fato de sempre pedir torta de chocolate em dias chuvosos, enquanto no restante ele deixava a escolha para quem o servisse. Todas as terças-feiras usava um sapato marrom. Chegava sempre as quinze para as três da tarde, menos nas sextas-feiras, quando aparecia com dez minutos de atraso em relação aos outros dias. Sempre nos dias quinze e dezenove de cada mês o escritor usava um chapéu e entrava no café com o pé esquerdo. Nas quintas-feiras, assim que ele entrava, dava uma olhada ao redor e sentia um calafrio. Sempre as dezesseis horas, vinte e seis minutos e dezesseis segundos de cada dia ele batia o pé direito no chão. Todos os dias, durante meia-hora, ele inclinava a cabeça levemente para a direita e ficava marcando algumas palavras no texto com um lápis. Sempre bebia seu café como se fosse o último, apreciando cada gota. Nunca botava açucar na sua bebida. Nas segundas (o dia favorito de Ana), ele sempre entrava sorrindo. Anotava cada um desses detalhes em um bloco de notas, obcecada por descobrir cada vez mais peculiaridades sobre aquele estranho ser. Mas mesmo sabendo muito sobre ele, notou que não sabia nada. Quem era ele de fato? Qual o seu nome? O que ele escrevia com tanto afinco? As vezes até duvidava de sua capacidade literária, afinal de contas um homem tão regrado e cheio de manias não parece ter uma criatividade muito aguçada.
Com o tempo as excentricidades foram rareando, já tendo uma lista com mais de cinquenta manias. Começou a sentir falta de novidades, era tudo tão previsível. Queria descobrir algo novo, algo de realmente útil, algo que não fosse o tipo de gravata que ele usava em um certo dia ou a que horas ele pedia a segunda xícara de café. Queria algo concreto, algo que fizesse a diferença, algo que fizesse ela conhecer aquele homem de fato. Mas sabia que nunca ia chegar a lugar nenhum se apenas ficasse observando tudo de trás daquele balcão. O problema é que não tinha coragem, nunca tivera. Agora precisava disso.
Preparou-se durante semanas para o momento do embate. Estava se preparando para lutar contra si mesma e estava disposta a ganhar. Um dia ela simplesmente foi até lá e perguntou o que ele estava escrevendo. Nunca soube se foi movida por curiosidade ou algo mais intenso, só sabe que foi. Assim que ela fez a pergunta o escritor arregalou os olhos. Parecia incrédulo. Não entendia o porque da pergunta, ninguém nunca o fizera. Achava que essa pergunta nunca deveria ter sido feita, pois achava que a magia de tudo estava justamente no mistério. Ficaram olhando um para o outro durante alguns minutos, até que o escritor, sem dizer palavra, levantou-se e saiu de lá com o livro debaixo do braço. Ana estava atônita demais para dizer, pensar ou fazer qualquer coisa. Tinha feito alguma coisa errada? Falou algo que não deveria ter dito? Ela não encontrava resposta para nenhuma de suas perguntas, apenas sentia um imenso vazio. Então simplesmente pegou a xícara pela metade de café, o pratinho com a fatia de torta sem um pedaço e voltou para o seu posto. Não falou mais nada durante o resto do dia.
A cada dia que passava sofria mais e tinha o seu culpado: o maldito escritor. Porque ele foi aparecer na sua vida? Somente para faze-la sofrer. O que ela não imaginou é que talvez ela tivesse interpretado de maneira errada as atitudes dele. A raiva, apesar de libertadora, não nos deixa pensar com clareza.
Os meses foram passando e ela foi lentamente esquecendo de tudo. No começo foi difícil, mas dizem que o tempo cura tudo. Assim foi. Claro que ela nunca esqueceria de fato, afinal, apesar do pouco tempo de convívio, o escritor mudou sua vida de maneira impressionante... Só não gostava de admitir isso.
Foi então que em mais um daqueles dias chatos atrás daquele balcão que chegou algo que mudaria sua vida novamente e que a faria lembrar de tudo que acontecera. Um homem do correio surgiu na porta da cafeteria anunciando uma entrega para a senhorita Ana. Ela se surpreendeu e se identificou. Assinou um papel e pegou um embrulho vermelho em formato retangular. Abriu com todo cuidado, apesar da pressa e quando tirou o presente do embrulho reconheceu de imediato o livro que tanto tivera curiosidade de ler. Na capa de couro havia apenas uma coisa escrita, em letras douradas: "Retratos". Nenhum bilhete ou dedicatória, nada. Aquele dia quando voltou para casa devorou o livro em apenas um noite. Tratava-se de uma compilação de vários contos sobre pessoas de todos os tipos, todos contados de uma maneira apaixonada, como se essas pessoas fossem as coisas mais importantes do mundo. Ana estava maravilhada com o livro e se arrependeu profundamente de tudo que pensou sobre o escritor, ainda mais quando leu o último conto: Ana.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O Escritor (parte II)

Continuação do conto. Não sei se eu deveria ter postado isso tão cedo, até porque não tenho certeza se tem muito mais pela frente. Paciência.
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Antes de prosseguir com esta narrativa, devo lhes dar uns pequenos avisos. Sabendo que a arte (seja ela sob a forma de escrita, música ou qualquer outra maneira) é quase sempre vítima de clichês, tanto por parte de quem a faz quanto por quem a aprecia, sinto-me na obrigação de avisar que isto não é uma história de amor. Talvez eu tenha frustado suas expectativas em relação a um grande romance, mas pelo menos não esperei até o final para dar a cruel noticia que aqui se apresenta. Devo admitir também que pelo que falei até agora sobre a protagonista ela aparenta ser a garota perfeita. Não se enganem. Ela é uma mulher como qualquer outra: tem desejos, vontades, defeitos (esses provavelmente superam as qualidades) e dá muito valor para coisas materiais no geral. Também, como a grande maioria, quer um homem lindo ao seu lado (e de preferência de grandes dotes). Não suporta muitas coisas e acredita piamente que a humanidade não tem salvação; São (quase) todos egoistas e instintivamente maus. Porém isso não a faz melhor ou pior do que ninguém. Isso não significa que Ana não possa ser encantadora (e não posso se encantar), mesmo que a seu próprio modo (como vimos até agora). Peço perdão caso alguém tenha se decepcionado mortalmente com as coisas que acabo de dizer, mas prefiro que estejam avisados para não serem pegos de surpresa. Expectativas frustradas são uma das piores coisas que existem.
Com os avisos dados, posso dar continuidade.
No dia seguinte o escritor reapareceu. "Graças a Deus" pensou Ana (apesar da estranheza que a frase lhe proporcionava. Força de hábito). Assim como no dia anterior, ele fizera exatamente o mesmo pedido e continuou a escrever no mesmo livro, que, notou Ana, tinha uma linda capa feita de couro ou algo que o valha. Era impressionante como ele nem levantava a cabeça, parecia que o texto já estava completamente pronto em sua cabeça, só estava passando para o papel. Ela não duvidava que fosse isso mesmo.
No final do dia pagou e foi embora, mais uma vez. E foi assim durante várias semanas. Nada parecia se mover ou quebrar aquela rotina. Mas isso era maravilhoso para ela. Quanto a ele... bem, ele não parecia nem notar que os dias se passavam.
Um dia ela acordou e o dia estava cinzento, chuvoso, como se fosse um mau agouro. Teve um pouco de receio de sair de casa, mas sabia que devia ir trabalhar. Foi, e apesar do dia incomum para a época do ano, o escritor novamente apareceu. No entanto, aquele dia ele pelo menos teve a iniciativa de pedir o que comer. Pediu uma fatia de torta de chocolate, o que desapontou um pouco Ana, achando que sua sugestão havia lhe desagradado. "Pelo menos tivemos um avanço" pensou enquanto preparava o café. Notou que pela primeira vez ele parecia estar um pouco desnorteado em relação a sua história, seja lá o que estivesse escrevendo. Naquele dia ele parecia perdido, o que obviamente lhe causava sofrimento. Parecia estar preocupado. Parecia, enfim, um ser humano de verdade. Olhava para todos os lados, talvez procurando inspiração ao seu redor. Até que uma hora os olhares de ambos se encontraram. Ele com uma expressão que parecia perguntar "o que faço agora?". Ela simplesmente suspirou e fez uma cara de pena, como se respondesse que não sabia, que não tinha como ajudar. Esse foi o primeiro contato entre os dois que não fosse meramente "mais café por favor", "pois não". Ana rapidamente desviou os olhos (nunca conseguimos sustentar olhares por muito tempo, é inerente ao ser humano) e virou-se para pegar qualquer coisa que estivesse ao alcance da mão, meio sem graça pelo momento. Apanhou um xícara de café e quando se virou para leva-la até a mesa acabou tropeçando e derramando o conteúdo na camisa de um senhor. Ela pedia desculpas incessantemente, enquanto limpava a sujeira com um paninho úmido. O velho apenas sorria, dizendo que não havia sido nada (na verdade sentia-se muito bem, nem lembrava quando fora a última vez que uma bela senhorita havia lhe dado tanta atenção). Ana olhou de esguelha para o escritor e percebeu que ele sorria, maravilhado com a cena. Ruborizou-se quando viu que ele baixou a cabeça e começou a escrever novamente, como que tomado por um espírito inspirador. Agora ele dera para escrever sobre ela? Que direito que ele tinha de fazer isso? Ana sentia-se invadida. Porém não conseguia fingir raiva, a situação aumentava seu ego imensamente. Sentia-se de certa forma lisonjeada por servir de inspiração.
Quando voltou para casa aquele dia, pegou uma folha de papel e começou a escrever várias idéias e temas para livros, esperando encontrar em um desses o que era usado pelo escritor. Não tendo como saber, resolveu utilizar aquilo tudo. Logo mais estava escrevendo suas próprias estórias. Trocara o hábito de ler pelo de escrever.

O Escritor (parte I)

Faz um tempo eu estou querendo postar algum conto meu aqui. Agora pouco eu simplesmente tive algumas idéias que me pareceram interessantes. Portanto decidi postar a primeira parte do tal conto. Outra hora dou continuidade a escritura.
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Ana se considerava uma garota estranha, mesmo sendo tão comum aos olhos de gente "normal". Não tinha nenhum atributo físico que realmente a distinguisse do resto da humanidade, sendo assim, era apenas mais uma criatura com duas pernas, dois braços e um par de seios, tudo em perfeito funcionamento. E porque haveria de ser diferente? Ela se considerava uma aberração. Achava que por ser tão incomum comparada ao resto não era direito (e nem de grande serventia) que sua aparência demonstrasse o contrário. Pensava que o ideal seria aparentar essa sua esquisitice: imaginava-se com um olho na testa, um par de chifres ou até dois ou três dedos a mais em cada mão. A natureza porém não havia lhe dado a fronte excentrica como sua personalidade. Descobriu alguns anos mais tarde que talvez fosse mais normal do que imaginava (esquecendo, vez ou outra, que isso é tão relativo quanto o tempo). Não era o que as pessoas comumente consideravam bela, mas tinha alguma coisa que arrancava suspiros dos homens (e até algumas mulheres). Ninguém saberia dizer exatamente o que era, simplesmente estava ali, e muitos apreciavam.
Trabalhava em uma cafeteria localizada numa ruazinha sem saída chamada estupidamente de Cafés. Achava que a falta de criatividade para o nome tinha uma explicação óbvia: ele fora a última coisa a ser pensada. Primeiramente o mentor daquele lugar pensou na decoração ideal, na locação perfeita e só então, com as idéias já esgotadas, lembrou-se que o estabelecimento deveria ter um nome. Logo optou pelo óbvio (porém ridículo).
Apesar de tudo sempre tivera um enorme carinho pelo lugar, sendo, antes de mais nada, assídua frequentadora do local. Sempre que podia passava por lá para tomar um café e comer uma deliciosa fatia de torta de morango (especialidade da casa, se querem saber). Um dia, cansada de se alimentar de sanduiches por falta de dinheiro, viu uma placa auspiciosamente pendurada na vitrine. "Procuramos funcionários". Na mesma hora falou com a dona. Não foi necessário muito esforço, tendo em vista que já sabia como funcionava tudo por lá, pelas muitas tardes de ócio despendidas no café.
Uma semana depois já conhecia todos muito bem. Era a queridinha do lugar, pois sempre tivera facilidade para o encanto (mesmo não sabendo disso). Pessoas das quais nunca conversara na vida despejavam rios de confissões em seus ouvidos, o que não era exatamente desagradável para nossa incomum heroína. Satisfazia sua curiosidade, ao mesmo tempo que lhe dava no que pensar nas noites solitárias em sua cama, quando o livro (seus companheiros fiéis) que estava lendo já havia lhe cansado.
Sua vida continuou a mesma durante vários meses, até que um dia surgiu, sem aviso prévio, um rapaz no Cafés. Era um homem relativamente comum. Na verdade beirava o ordinário, não fosse a gravata de um vermelho vivo que usava todos os dias em combinação com o paletó preto. Abriu a porta, sentou-se na mesa mais próxima e acenou para a primeira garçonete que viu. Óbviamente, Ana. Ela anotou seu pedido: uma água mineral sem gás, um café preto e qualquer coisa que deixasse um gosto doce em sua boca. Tendo o poder de escolha em suas mãos e não podendo ofertar nada além de comida (por mais que ela quisesse; Ele não era feio afinal de contas), Ana sugeriu a torta de morango, o que não pareceu comover muito o homem, que assentiu sem muito entusiasmo como se dissesse "tudo bem, como quiser, apenas faça seu trabalho e deixe-me fazer o meu". Esse comportamento blasé irritou um pouco Ana, mas não demonstrou nada. Se ele fazia isso ela também podia. Enquanto preparava o pedido dele, notou que ele havia botado um grande livro na mesa, bem na sua frente. Abriu em uma página específica, pegou uma caneta e começou a escrever. Achou estranho, mas logo concluiu que o rapaz era estudante, provavelmente de alguma faculdade. Medicina? Direito? Sua aparência tão comum e ordinária dizia que era isso. Mas vai saber? Talvez fosse algo menos tradicional. Ana deu de ombros, fingindo não estar interessada em saber. Porém quando foi entregar o pedido, sua curiosidade falou mais alto. Deu uma olhada de leve para o tal livro e notou algo muito estranho. As folhas estavam em branco. Ele era um escritor. Impressionante! Nunca conhecera um pessoalmente. Achava que seres assim só existiam nos campos mais inóspitos da mente das pessoas, assim como personagens folclóricos e criaturas mitólogicas. Para Ana, pessoas assim eram inacessíveis e não podiam, de maneira alguma, serem visitadas em seus mundinhos particulares. De qualquer maneira os fatos lhe provaram o contrário, como ela sempre esperou que fosse em sua vida (Deus nunca falou com ela nem nunca apareceu diante de seus magníficos olhos verdes). Só se arrependeu de não ter demorado mais um pouco ao lado dele, para poder ler pelo menos uma ou outra linha do que escrevera até então.
O rapaz deve ter ficado sentado naquela mesa durante umas duas ou três horas. Quando finalmente começou a escurecer lá fora, ele pegou seu livro, pagou o que devia e foi embora, sem nem ao menos se despedir. Ana ficou boquiaberta com a estranheza daquele dia. Um cara que ela nunca vira na vida entrou e roubou sua atenção durante todo o resto da tarde. Achou injusto. Devia ser proibido por lei as pessoas serem tão interessantes. Ela reclamava, porém não sabia que inconscientemente fazia a mesmíssima coisa com os outros.
Aquele dia quando voltou para casa não conseguia pensar em mais nada além do misterioso escritor. Nem ao menos conseguiu ler nada antes de dormir, porque qualquer coisa já fazia sua imaginação voar alto e pensar em mil histórias que poderiam estar sendo escritas por ele. Sem saber o que fazer a respeito da situação simplesmente desligou o abajur, deitou a cabeça no travesseiro e dormiu.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Sotaque, auto presente e violão clássico (continuação)

Aqui estou eu tomando um chá de camomila totalmente sem gosto e lendo Precisamos Falar Sobre O Kevin. Eu já tinha desligado o pc e só estava lendo um pouco antes de dormir, porém eu tive que deixar isso documentado. No post abaixo eu disse, em outras palavras, que não sabia se esse livro era realmente bom, só que tinha ouvido falar muito bem. Porém agora eu tive a confirmação de que ele é de fato bom.
Página 50, logo no começo da folha:
"Adorava o velho rock básico. Bombástico. Se bem que não irremediavelmente pesado. Lembro que você acabou gostando do Pearl Jam, bem no momento em que Kevin se desencantou com eles... (desculpe)"
Ok, parece besteira, mas uma referência a melhor banda do mundo num livro quer dizer que no mínimo ele merece ser respeitado. O mais legal é que na "primeira parte" desse post eu fiz uma referência a música Jeremy do Pearl Jam, justamente porque a letra lembra mais ou menos sobre o assunto tratado no livro.
Enfim, eu liguei o computador só pra postar isso. Vou voltar a ler meu livro e vou dormir.
Boa noite e sejam felizes.

Sotaque, auto presente e violão clássico

Ontem pelas 11 horas da manhã fui para minha aula de piano então peguei o ônibus. Sentei no banco logo atrás de uma mulher que observava absorta o trajeto pela janela. Não que ela não fosse bonita, mas também não tinha nada de especial. Realmente não me despertava interesse. De qualquer maneira, não fosse a surpresa que ela demonstrava eu nem teria prestado atenção nela.
Continuamos a viagem tranquilamente até que o celular dela toca. Ela pega, atende e quando fala "alô?" me surpreendo. De cara reconheci o inconfundivel sotaque baiano que tanto me agrada. Fiquei o resto da viagem ouvindo encantado ela falar, mesmo que se tratassem de assuntos banais e entediantes aquilo me agradava imensamente. O interessante é que ela passou de um estado relativamente tranquilo e apreciador para algo totalmente enérgico. Ela tentava fazer tudo ao mesmo tempo, ora falando no telefone, ora perguntando ao cobrador se o ônibus já tinha chegado ao destino dela. A "magia" durou até a ligação cair. Pena.
Claro que ela fez algo que me desagrada muito, que é ficar tagarelando ao telefone num ônibus (o que não é pior do que ouvir música, mas enfim). Porém eu relevei por causa do seu sotaque.
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Esses dias eu resolvi me dar um presente. Decidi que ia comprar um livro, afinal de contas fazia um bom tempo que não me presenteava com um. Fui com um amigo no shopping Total dar uma olhada nas livrarias. Estava atrás do livro Porno de Irvine Welsh, que é continuação de Trainspotting, um livro muito bom sobre drogados (resumindo muito) que serviu de inspiração para as cores desse blog. Infelizmente não tinha e também era mais caro do que eu podia pagar. Resolvi dar mais uma olhada e acabei comprando, meio que por indicação de uma amiga minha, o livro Precisamos Falar Sobre O Kevin (se o livro for ruim pelo menos eu sei quem espancar). Pelo que eu li até agora e pelo que me falaram o livro é muito bom. Pelo que eu entendi são cartas mandadas por uma mulher (mãe de Kevin) para um homem (pai do garoto). Nessas cartas ela fala sobre o passado, seu relacionamento com o marido e sobre o filho e a decisão de te-lo ou não. Mais tarde essa criança viria a ser um daqueles perturbados (Jeremy) que entram numa sala de aula e matam meio mundo (não se preocupem que não dei spoiler, isso é revelado logo no início da narrativa). Como estou bem no começo não posso falar muito sobre, mas parece sim ser muito bom.


Nesse mesmo dia do livro decidi dar uma olhada, assim que cheguei em casa, em umas partituras para violão clássico de quando eu ainda fazia aula (e tinha unhas compridas). Redescobri várias peças legais, entre elas o estudo nº 11 de Heitor Villa-Lobos, o meu favorito dos doze estudos para violão. Essa música é extremamente louca, com vários momentos, variando de algo extremamente arrastado, calmo e melancólico para momentos mais tensos e pesados. Vale muito a pena ouvir. Pra quem se interessar, aqui está.


Até mais.

Ouvindo Heitor Villa-Lobos-Estudo nº11

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Malhação e pessoas

Existe um mundo perfeito onde todas as meninas são virgens, os garotos são cavalheiros e nenhum jovem usa drogas para se sentir melhor. Um lugar onde todos os sonhos são realizados e as pessoas são gentis e interessantes. Os pais são compreensivos, os professores são os melhores, não existe discriminação e todos se sentem bem, afinal de contas todos são aceitos nesse maravilhoso mundo feito de sonhos. Mas apesar de tudo existe um pouco de sofrimento. Sofrimento juvenil é claro. Ou seja, coisa passageira. E por conta de pequenas perturbações como essa que existem algumas pessoas que tentam atrapalhar outras. No final todos se sentem bem e viram amigos. O nome desse admirável mundo (não tão) novo é Malhação.
Vai tomar no cu.
Eu ia falar sobre novelas no geral, mas Malhação é um alvo mais específico e interessante, afinal de contas essa porcaria está no ar já faz um bom tempo. Na verdade eu não sei direito o que falar sobre isso, mas xingar já é o suficiente. Então morra Malhação.


É interessante ver como algumas pessoas mudam com o tempo. Vejam bem, não estou dizendo que isso é ruim, afinal uma mudança muitas vezes pode ser boa. Simplesmente acho engraçado pessoas que com o tempo vão se tornando "outras". Botei entre aspas porque as pessoas de um jeito ou de outro sempre continuam as mesmas, só mudam os hábitos, preferências, modo de pensar e de ver as coisas. As vezes essas mudanças podem causar um pouco de espanto e surpresa, porém eu pessoalmente as vezes me alegro com certas mudanças, porque elas acabam sendo muito boas para a própria pessoa e talvez até para as pessoas ao redor. Algumas até ficam mais interessantes.
Isso nos leva ao outro assunto: pessoas interessantes.
Nos últimos anos eu tive muita sorte em relação a isso, então conheci muita gente bastante interessante. Essas pessoas sempre acabam tendo uma forte influência sobre mim, seja na maneira de pensar, agir, falar e tudo o mais. Alias, as vezes uma pessoa dessas acaba sendo um fator muito forte sobre a mudança que uma pessoa pode sofrer.
Não sei muito bem porque estou falando sobre isso, mas só quero dizer que se por acaso uma pessoa dessas aparacer na sua vida não hesite em conhece-la a fundo, porque raramente não vale a pena. Aproveite essas pessoas ao máximo, porque se ela for realmente de valor um pedaço dela sempre vai estar contigo e tu será eternamente grato por isso. Todos podem nos ensinar algo, por menos que pareça.
Aproveitando o espaço, gostaria de postar dois vídeos muito legais. O primeiro é a Melina, vocalista da minha banda (Burn It Up!) cantando a música All I Wanted do Paramore. Espero que vocês gostem, porque eu gostei!
O segundo é o clipe novo do Paramore, que na minha opinião é o melhor deles até hoje. Sendo que a música (Careful) ajudou bastante, porque pra mim é a melhor do novo álbum.
Bom proveito para vocês, boa noite e perdão por usar tantas vezes a palavra "pessoas".


Ouvindo Lynyrd Skynyrd-Free Bird

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Show da Pitty e CB

Ontem foi o show da Pitty. Peguei meu primo na casa dele e depois fomos para frente do Opinião onde por um acaso eu encontrei um amigo meu. Lá eu pude constatar que existe realmente muito preconceito em torno da cantora. Todas as pessoas que ouviram eu falar que ia no show dela acabaram fazendo alguma brincadeira. No fim das contas foi bem engraçado, mas enfim.
Pouco antes de entrar encontrei uma amiga minha e logo depois entramos. Lá dentro estava um inferno: quente demais, gente demais, lugar de menos.
Por sorte encontramos um lugar onde dava pra ver razoavelmente bem o palco.
Esperamos pouco tempo para o começo do show, nem deu pra cansar. Ela entrou finalmente e então eu pude ver que valeu a pena ter ido. Me desculpem a expressão mas... Ela tava gostosa pra caralho! Não achei fotos (para a infelicidade dos homens), mas depois posto um vídeo. Dai caso não goste da música, apenas tire o volume e aprecie.
O show foi legal, a performance da banda foi muito boa. Eles davam umas viajadas legais nas músicas e a Pitty usou uns pedais de efeito na voz que deixaram a coisa toda mais interessante. Porém não deu pra curtir 100% o show por que realmente tinha muita gente lá e o pessoal passava por onde estávamos todo o tempo, seja pra ir no banheiro ou comprar ceva. Deu vontade de dar um tiro nuns vários.
Depois do show fiz uma coisa que nunca tinha feito antes em dia de show no Opinião: fiquei por lá na Cidade Baixa. Foi legal, conheci algumas pessoas interessantes e de quebra ainda sai com o apelido de Dio. Pois é.


O único problema desse vídeo é uma guria filha da puta que canta muito alto e muito errado e isso destrói completamente o som. Enfim, nada é perfeito.
Até mais.

Ouvindo Warlock-Midnite in China

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Auto-inveja e outros traços de uma personalidade doentia

Eu sou invejoso, admito. Sinto inveja por diversos motivos que nem vou citar aqui. Porém eu tenho um sério problema, eu sinto inveja de mim mesmo! O que acontece é que eu tenho predileção por certas coisas que são minhas e quando vejo que outra coisa minha é melhor que essa coisa da qual prefiro eu sinto inveja. Entenderam?
Vou dar um exemplo bem nerd: cartas de Magic. Tenho dois baralhos, um de cartas brancas e verdes e outro de zumbis. Quando eu recém tinha criado eles decidi jogar sozinho pra testar. Prefiro o de zumbis, porém as vezes acontecia de o outro ganhar e eu ficava com inveja. É bem idiota, eu sei. Sei lá, sou meio doente mesmo.
Outro bom exemplo são meus blogs. O See Me Play tem quinze seguidores enquanto este tem apenas oito! Agora me pergunta qual que eu prefiro? Pois é (alias, peço encarecidamente para você que tem um blog, por favor, me siga! Pode nem ler isso aqui, mas é sempre bom pra fazer número).
Provavelmente se um dia eu tiver filhos as coisas vão ser assim. Pobres coitados.
Existem certos aspectos da minha personalidade que realmente me assustam, como por exemplo conversas fictícias. Eu fico imaginando diálogos que nunca existiram ou vão existir com pessoas que talvez eu nem conheça direito ou conheça tão bem que eu simplesmente sei que aquilo seria impossível. Na verdade isso é bem confortante, tendo em vista que as respostas que elas dão para mim são coisas que eu gostaria de ouvir.
Mas não é só isso. Imagino situações também e elas nem sempre são agradáveis. Isso acontece principalmente na hora de dormir, antes de realmente pegar no sono. Me sinto meio tosco contando essas coisas, mas fazer o que se eu gosto de denegrir a minha própria imagem.
Outra coisa é que sinto ciúmes de amigos (as). Na verdade sou um cara bem ciumento. Algumas pessoas diriam que sou possessivo e isso é por causa do meu signo (escorpião). Mas como acho isso tudo uma grande baboseira melhor deixar para lá.
Será que essas coisas são mais normais do que eu imagino? O que será que Freud diria sobre isso? Melhor nem pensar nisso.

"Esse cara é doente", isso que ele diria

Mudando de assunto, gostaria de comentar sobre a trilha sonora de "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain". Eu estou meio viciado nela porque é realmente muito boa! Ela foi feita por um francês chamado Yann Tiersen e vale a pena dar uma conferida, principalmente se tu gosta de músicas instrumentais. Caso ainda não tenho visto o filme, aproveite para vê-lo e conhecer a trilha sonora dessa maneira. Essa é a melhor música da trilha e um dia eu ainda vou tocar ela, custe o que custar!
E como eu imaginava, aquela história de uma resenha de álbum por semana falhou miseravelmente. Fazer o que.
Até mais ver.


Ouvindo Yann Tiersen-La Valse Des Monstres

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Pitty

Muita gente acha estranho quando digo que gosto de Pitty, principalmente porque talvez eu passe a imagem de cabeludo from hell do metal 666. Mas a verdade é que sou um cara bem aberto em relação a música, tanto que toco Paramore na minha banda enquanto Iron Maiden é para mim uma das melhores coisas que já inventaram e Lady Gaga é, na minha opinião, uma artista admirável. Só não consigo gostar de idiotices como Rebolation e Funk Carioca em geral. Mas daí são outros quinhentos, já que isso não pode ser classificado como música.
A verdade é que Pitty é uma ótima cantora e letrista (apesar da música Me Adora que tem um dos refrães mais idiotas da música brasileira). O problema é que por ser brasileira ela sofre muito preconceito. As vezes a gente escuta tanta coisa de fora que acaba não percebendo que tem muita gente boa aqui no nosso próprio país. Eu sei, esse papinho é meio clichê, mas podemos listar várias bandas ótimas do Brasil como Legião Urbana, Cascavelletes, TNT, Rosa Tattooada, Raul Seixas (o melhor), a própria Pitty... Enfim, tem muita coisa, é só procurar.
Mas agora tu me pergunta: "porque tudo isso?" Só pra dizer que Pitty vai fazer show quinta feira que vem (03/06) no Opinião. Eu vou com certeza!
Os ingressos estão entre 25 e 35 pila e estão a venda nas lojas Trópico (Shoppings Iguatemi, Praia de Belas, Bourbon Ipiranga, Moinhos e Barra).

É isso, até lá!

Ouvindo Rosa Tattooada-Viajandão

terça-feira, 25 de maio de 2010

Bocejos, equipamentos novos e Burn It Up!

Se tem uma coisa que me irrita mais que falta de toalhas na hora de me secar, é alguém que boceja alto. Eu não consigo entender, é alguma necessidade de chamar atenção? É muito chato quando tu está fazendo qualquer coisa, principalmente algo que precise de concentração e do nada vem aquela voz como uma lamentação para perturbar tua paz. Saco.
O pior de tudo é que de vez em quando eu me pego fazendo isso, fico com raiva de mim mesmo. Será que bocejar alto é inerente ao ser humano? Espero realmente que não. Caso contrario não tenho mesmo esperanças para a humanidade.
Mas enfim, só precisava desabafar um pouco.
Não sei como ainda não postei sobre os equipamentos novos que comprei. Semana passada me tornei o novo proprietário de um violão Eagle de aço, um pequeno amplificador Fender e uma guitarra Tagima Special Series por apenas R$ 400. Não, eu juro que não assaltei ninguém, é sério, apenas tive sorte de minha mãe ter um amigo desesperado por grana rápida.
A guitarra é linda e muito boa! Ela se chama Blackbird, por causa da cor.

Blackbird

Isso me lembra que eu ainda não botei nome na minha outra guitarra verde-limão-abacate-sei-lá-o-que-é-aquilo, que também é Tagima, diga-se de passagem.
Nesse domingo eu pude estrear a Blackbird no primeiro ensaio da Burn It Up! em muito tempo. Desde o ano passado estávamos parados, principalmente por causa do maldito vestibular da UFRGS. Mas esse ano iremos trabalhar nas próprias e quem sabe até grava-las. Vamos ver.
Até mais.

Ouvindo Ginger Mosley-The Echo

segunda-feira, 17 de maio de 2010

E no fim todos ficam felizes enquanto outros ficam bem na foto

Depois daquele maravilhoso vídeo da Restart os caras decidiram fazer uma música como pedido de desculpas aos fãs que estavam lá (devem ter pedido desculpas por serem tão escrotos, sei lá).
Eu imagino que aquele dia deva ter sido um trauma para essas crianças. Coitadas. Agora para piorar a seqüela da criançada alguém decidiu leva-las para conhecer os caras da banda, bem de pertinho, com direito a abraços e beijos e palavrinhas carinhosas. Mimimi, que lindo.
Infelizmente o guri do twitter não estava. Ele deve ter xingado tanto que ficaram com medo de deixar ele perto da banda. Enfim.
Não sei como eles conseguem gostar desses caras, começando pela música, obviamente. Sem falar nas roupas. Meu deus, porque todo aquele colorido? Aquilo pode causar uma convulsão em alguém, é sério!
Mas eu gosto deles. É verdade! Pô, os caras arranjaram assunto pra um monte de post (ok, só dois, mas pra mim isso é muito)! Valeu Restart! Continuem assim!
Mudando de assunto, nesse fim de semana a Burn It Up! recomeça a ensaiar! Vai ser foda!
Passar bem!

Ouvindo Skid Row-Rattlesnake Shake

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Formspring e Apresentações

Pois é, eu finalmente me rendi ao Formspring. Sabe, toda hora eu via alguém com um desses e sempre fazia uma pergunta, por mais idiota que fosse e mesmo sabendo que provavelmente não veria a resposta. Fiquei curioso em saber se tem gente querendo me perguntar coisas que não tem coragem.
Poxa, eu acho a idéia do site bem melhor que a do Twitter (#oiestoucagando) que, na minha humilde opinião, é de uma inutilidade tamanha se tu não é famoso ou algo do tipo. Se bem que serve para xingar alguém, é claro. Enfim.
Pra quem se interessou o link é este, portanto façam perguntas até os dedos caírem, por favor!
Ah, e pra quem tinha a esperança de estrear o negócio, a vocalista da minha banda já o fez... desculpa.
Bom, passando para o segundo assunto, eu e uns amigos nos apresentamos e tocamos duas músicas do Blind Guardian em dias diferentes.
Portanto, em ordem cronológica:
Caso queiram saber, eu sou o baixinho cabeludo que toca violão.
Até mais e espero que gostem.


Ouvindo Silverchair-After All These Years

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Blog do André Vianco!

Eu sei que eu acabei de postar, mas não podia deixar de falar disso. Agora pouco fui na comunidade "Fãs dos livros do André Vianco" e vi que ele tinha criado um blog. Genial!
Eu sei que eu nunca postei nada aqui sobre ele, mas André Vianco é um dos melhores escritores brasileiros que existe, com certeza o melhor da atualidade. Vale muito a pena ler qualquer um dos livros dele, mas de preferência ou Os Sete ou Bento (e suas respectivas continuações), que dai dá pra ter uma boa noção do "estilo" do Vianco. A Casa é uma ótima pedida pra quem prefere algo mais sentimental.
Pra quem se interessar, o blog é esse.
Eu já me adiantei e postei um comentário lá, só falta ser aceito...!

André Vianco, um dos motivos para eu gostar de paulistas

Ouvindo Pearl Jam-Fuckin' Up (Neil Young cover) (live Chicago)