sábado, 22 de janeiro de 2011

Sobre paliativos e praia

Passei!
Por incrível que pareça eu consegui ser aprovado na UFRGS. Talvez não tenha sido muito merecido, mas pelo menos estou lá dentro.
Fui aprovado no curso de fonoaudiologia, que parece ser bem interessante. Infelizmente isso é apenas um paliativo, como bem colocou um tio meu, afinal de contas no fim do ano eu tento a prova específica de música novamente. O mais chato é que meus parentes realmente acham que eu vou cursar isso. Claro, qualquer coisa é melhor que música, então eles acham que minha aprovação vai me fazer desistir do que eu realmente quero.
Infelizmente muita gente que merecia muito mais entrar lá não foi. Bom, sempre existe o ano que vem. O chato é esperar, ficar o ano inteiro pensando na tal prova... por isso mesmo que cursinho é tão cansativo.
Pelo menos não fizeram faixa pra mim. E claro, nem poderia, afinal de contas meu apartamento dá para a parte de trás do prédio, ou seja, ninguém ia ver que eu fui aprovado. E é somente para isso que serve a faixa, mostrar para meio mundo que passou no vestibular. Acho ridículo, mas as pessoas gostam de se mostrar... até mesmo quem passou no último lugar de um curso obscuro de uma faculdade qualquer de um canto inóspito do Brasil.

Mimimi

Segunda estava no parcão com alguns ex-colegas do cursinho. Lá pelas tantas outros amigos meus apareceram por lá e ficamos conversando. De repente um deles tem a idéia de ir para a praia, liga para um monte de gente que ele não conhece e consegue convidar mais uma pessoa para ir na viagem. De noite fomos em cinco para Quintão, na casa de uma amiga de uma das pessoas que estavam no carro. Passamos a noite lá e no dia seguinte seguimos para Tramandaí. Lá fomos barrados na casa de uma outra guria porque a vó dela era louca e não queria que a gente ficasse por lá (bem resumido). Então me lembrei que o zelador do prédio onde veraneio (em Capão Novo) guarda cópias das chaves dos apartamentos. Infelizmente era muito tarde para pegar as chaves. Então decidimos ligar para um amigo que estava por lá e arranjamos um lugar para dormir na casa de uma amiga. No dia seguinte fomos para o apartamento da minha vó e lá ficamos até quinta feira, quando viemos para Porto Alegre novamente. No meio do caminho o carro quebrou e tivemos que esperar horas para retornar para a cidade. Felizmente conseguimos um táxi pago pelo seguro para nos levar de volta. É isso.
Apesar dos contratempos a viagem foi demais e eu definitivamente tenho que fazer isso de novo. Viva as viagens sem programação nenhuma!
A moral é ser porra louca!
Até mais galerinha!

Ouvindo The Pretty Reckless-My Medicine

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